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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

DR. GUY TÔRRES PERSONALIDADE MEMORÁVEL



GUY TÔRRES nasceu em Bambui, em 22 de janeiro de 1932, filho de Sinfrônio Tôrres e Maria Magalhães Tôrres. Fez o curso primário no Grupo Escolar “José Alzamora”, hoje Escola Estadual “José Alzamora”, em Bambuí.
Começou o curso Ginasial no Colégio São Francisco de Assis, em Pará de Minas, tendo se transferido para o Instituto Gammon, em Lavras, onde terminou o curso Ginasial (Ensino Fundamental) e fez o Curso Científico (Ensino Médio).
Formou-se em Técnico Agrícola pela Escola Superior de Agricultura de Lavras, hoje UFLA, onde começou o Curso de Agronomia, transferindo-se para a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba, onde se formou em março de 1956.
Tanto em Lavras como em Piracicaba sobressaiu não apenas nos estudos, mas também nos esportes, com destaque para o basquete e o xadrez, conquistando brilhantes vitórias nos Jogos Universitários e nos Jogos Abertos de São Paulo.
Participava ativamente da política estudantil, fazendo parte dos Centros Acadêmicos de Lavras e de Piracicaba, tendo representado Minas Gerais no Parlamento Estudantil.
Ampliou o seu Curso com o Mestrado em Extensão Agrícola pelo Centro de Ensaio e Treinamento de Engenharia Rural de Ipanema-SP. Terminando os estudos começou a trabalhar. Primeiro na ACAR, hoje EMATER MG, no Escritório de Belo-Horizonte, como supervisor.
Em seguida no ETA – Escritório Técnico de Agricultura - Projeto 4, em Taubaté, SP. Depois na Carteira Agrícola do Banco do Brasil, em Patos de Minas.
Chamado para abrir o escritório da recém formada EPAMIG em Uberlândia, trabalhou lá por um curto espaço de tempo. Nesta época, 1958 e 1959 foi um dos pioneiros no reflorestamento na região do Triângulo Mineiro e no Centro Oeste tendo criado três empresas para o desenvolvimento dessa atividade, com a implantação de vários projetos.
Foi também nesse momento de sua vida que se tornou Produtor Rural. Em 13 de novembro de 1963, foi contratado como Engenheiro Agrônomo do Posto Agropecuário e 30ª-Circunscrição Agrícola de Bambuí - MG que, em agosto de 1968 passou a ser “Colégio Agrícola de Bambui”, o CAB. Em 1979 esse Colégio passou a ser a Escola Agrotécnica Federal de Bambuí, a EAFB. Foi, pois Guy Tôrres o seu fundador e primeiro diretor, cargo que exerceu até 30 de abril de 1983. Deixou como legado de seus ensinamentos, de seu trabalho, de sua visão, uma Escola que é o marco do desenvolvimento em Bambuí e toda região.
Chamado a prestar seus serviços em outros órgãos afastou-se da Escola de maio de 1983 a fevereiro de 1986 servindo ao governo de Minas Gerais, a convite do Governador Tancredo Neves, como Presidente da EMATER. Nessa ocasião criou, dentro da Escola Agrotécnica Federal de Bambuí, o Centro de Treinamento da EMATER (hoje conhecido como VERdeMINAS).
Retornando a Escola Agrotécnica Federal de Bambuí em 19 de março de 1986, como Engenheiro Agrônomo, assumiu em 15 de janeiro de 1990 a direção do Serviço de Educação e Produção. Neste período fez parte da comissão encarregada de elaborar o ante-projeto da implantação do 3º- grau (Curso Superior) na Escola Agrotécnica Federal de Bambuí.
Depois de aposentado, em 24 de agosto de 1991, não parou de trabalhar. Esteve na Secretaria de Abastecimento da Prefeitura de Belo Horizonte, onde teve a oportunidade de colaborar na implantação dos Restaurantes Populares.
Foi presidente da EPAMIG, onde também deixou com seu trabalho, um exemplo de amor à sua profissão e o empenho em melhorar as propostas de desenvolvimento em tudo que fazia.
Viajou por diversos países, sempre em busca de novos conhecimentos de novas técnicas, que trouxessem benefício para as entidades que dirigia. Esteve no Japão e Estados Unidos, em intercâmbio com os Órgãos de Educação, conhecendo escolas e sistemas de ensino agrícola.

Logo depois foi ao Canadá, novamente aos Estados Unidos e posteriormente em Israel para conhecer programas de eletrificação rural e irrigação. Esteve também na França, na região da Alsácia e para a antiga Iugoslávia, para aprofundar-se nas experiências das Cooperativas de Produtores Rurais.
Dos filhos de Bambuí, Guy Tôrres ombreia com os mais ilustres. Não apenas pela projeção pessoal que seus feitos lhe conferiram justamente, mas também e, sobretudo pela sua colaboração para o desenvolvimento e projeção de sua terra, de cujas lutas para o progresso participou de todas, apaixonadamente e lealmente.
Faleceu em 5 de agosto de 1999. Deixou em Bambuí sua mulher, Edna Tôrres, os filhos: Alda Maria Tôrres Campos (Servidora do IFMG – Campus Bambuí), Júnia Tôrres, Edmar Tôrres e quatro netos: Filipe Samir Tôrres Campos, Fernanda Tôrres Campos, Isabela Gomes Tôrres e Guy Gomes Tôrres.

“Amou essa Escola e a dignificou.
Amou sua Terra e a honrou.
Amou a Vida e viveu plenamente.”

Edna Tôrres.

Bambuí, 17 de setembro de 2010.
Texto pesquisado em
http://dceifmg.blogspot.com/2011/06/guy-torres-conheca-historia-do-patrono.html

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